Já sabem do meu apreço pela Juli (até o nome é querido)...apenas conheço a Juli da blogosfera...mas tem sempre palavras muito doces para me oferecer e palavras de alento. O blog dela é uma mistura ternurenta de tons cor-de-rosa com estrelinhas a cair...parece um sonho!
Bom...num dos seus comentários deixou-me um poema que vou partilhar convosco porque é adorável! Só o facto de se ter lembrado de mim já é bom! Mas...o que é a vida senão um conjunto de somas e subtracções? Façam a vossa leitura e digam o que pensam. Um beijinho.
Bom...num dos seus comentários deixou-me um poema que vou partilhar convosco porque é adorável! Só o facto de se ter lembrado de mim já é bom! Mas...o que é a vida senão um conjunto de somas e subtracções? Façam a vossa leitura e digam o que pensam. Um beijinho.
Antes, eu era apenas metade
de um Ser, a pervagar sem rumo certo,
à procura ideal dessa unidade
que é como um novo mundo descoberto.
Enquanto sós, que somos? Um deserto
a nos pesar com sua imensidade,
existir só começa, a céu aberto,
quando dois são um só - eis a verdade!
Eu vinha por aí, aos solavancos,
como se diz: aos trancos e barrancos,
um pedaço a rolar, uma metade
de um Ser, mas quis a sorte, nos achamos,
e ao nos somarmos, nos multiplicamos
nessa aritmética da felicidade.
J. G. de Araujo Jorge
de um Ser, a pervagar sem rumo certo,
à procura ideal dessa unidade
que é como um novo mundo descoberto.
Enquanto sós, que somos? Um deserto
a nos pesar com sua imensidade,
existir só começa, a céu aberto,
quando dois são um só - eis a verdade!
Eu vinha por aí, aos solavancos,
como se diz: aos trancos e barrancos,
um pedaço a rolar, uma metade
de um Ser, mas quis a sorte, nos achamos,
e ao nos somarmos, nos multiplicamos
nessa aritmética da felicidade.
J. G. de Araujo Jorge
6 comentários:
Na verdade não era assassina não. rs...
O livro era Do amor e outros demônios do GAbriel Garcia Marquez.
Ela é a mãe da protogonista,
Beijãoooo!
E adorei o poema!
Saberás que um bando de gaivotas
Fugidas à fúria de alteroso mar
São pássaros perdidos do ninho
Que a bruma não deixa encontrar
Saberás também que o mar
Cavalga nas asas do vento
Em dias de forte tempestade
Aos olhos de um Neptuno atento
Bom fim de semana
Doce beijo
Gosto desta aritméica da felicidade.
Gostei!!
Beijinhos
Sílvia: Aqui uma convivência pacífica entre a poesia e a Matemática...
Eu diria apenas OBGº pela tua "Divisão" das palavras connosco!
Beijinhos
Jorge madureira
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